Sessão de hipnose é nova arma nos concursos

Rio –  A disputa por uma vaga no funcionalismo público é tão grande que alguns candidatos passaram a utilizar artifícios incomuns para conseguir aprovação. O mais recente deles é o uso de técnicas de hipnose, que — dizem os adeptos — ajudam a melhorar a qualidade dos estudos.

As sessões viraram febre entre os concurseiros que já colecionam resultados, como o professor de Inglês Alexandre Martins, 41 anos, aprovado em oito seleções com a ajuda das técnicas de hipnose.

“Passei a ter mais concentração e foco. Fiquei mais calmo e até aproveitei (as técnicas) para fazer a prova para tirar carteira de habilitação”, conta o professor, que frequenta sessões há 4 anos e pretende realizar outros concursos com a ajuda da hipnose. “Até minha memória melhorou depois das sessões”.

A advogada Juliana Rocha, 30 anos, é outra adepta da hipnose para concursos. Segundo ela, as quatro sessões que faz por mês ajudam a controlar a ansiedade e a melhorar o rendimento nos estudos.“Você passa a bloquear pensamentos que atrapalham e, ao mesmo tempo, passa a estimular outros pensamentos que ajudam na hora de estudar. Hoje tenho mais auto-confiança e segurança. Tenho certeza de que vou passar em todos os concursos que fizer”, garante Juliana, que aguarda nomeação para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

COMO FUNCIONA

A hipnose diminui a frequência cerebral. O estado hipnótico é alcançado sempre que se concentra a atenção em qualquer estímulo externo ou interno, como som, imagem, aroma, sabor ou objeto. Focalizar a atenção nesses elementos dispersa os estímulos periféricos, propiciando o transe hipnótico.

NÚMERO DE SESSÕES

Depende de cada pessoa. Em média, com dez sessões, já se consegue perceber o benefício da hipnose e assim obter um melhor aprendizado.

NA HORA DA PROVA

Toda hipnose é auto-hipnose. Os pacientes aprendem técnicas de auto-hipnose e de indução pós hipnótica, para que, na hora da prova, o candidato possa usar deste recurso para responder às questões com assertividade.

Fonte: Jornal O Dia.